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O trabalho híbrido ou home office não existirá mais? As empresas estarão cada vez mais adotando políticas obrigatórias de "volta ao escritório"? Quais são os motivos convincentes? Isso está alinhado com os requisitos dos colaboradores? E a flexibilidade?
Com a pandemia do COVID-19, o home office emergiu como uma solução rápida e necessária para manter as operações das empresas enquanto protegia a saúde e a segurança dos colaboradores. Com o retorno ao presencial, observou-se um movimento gradual para o modelo de trabalho híbrido e agora uma onda crescente do trabalho presencial obrigatório.
Empresas em todo o mundo estão reexaminando suas políticas de trabalho. O que parecia ser uma solução temporária pode estar se transformando em uma mudança mais permanente. Um número crescente de organizações está optando por estabelecer políticas obrigatórias de volta ao escritório, argumentando que o trabalho presencial oferece uma série de vantagens que não podem ser reproduzidas da mesma forma no ambiente remoto.
Quando observamos posições de áreas diretamente ligadas à operação, como manufatura e logística por exemplo, sempre prevaleceu o trabalho presencial. Em posições administrativas, como compras, finanças e RH, o modelo híbrido é mais praticado, sendo um ou dois dias da semana em casa, principalmente nas empresas multinacionais. Empresas nacionais e familiares se mostram mais interessadas no 100% presencial, independentemente da posição. Existem cenários em que o profissional é mais demandado pessoalmente, além de questões relacionadas à senioridade, carreira e tipo de projeto. É mais raro hoje em dia o modelo de trabalho 100% remoto, mesmo para áreas como tecnologia, explica Ana Borges, Gerente Executiva na Michael Page.
Quando eu conduzo alguma posição 100% presencial, tendo a perder em torno de 30% do potencial de candidatos, por não terem interesse em ir para escritório de segunda a sexta. São pessoas já habituadas ao híbrido. Contudo, empresas que adotam esse modelo de trabalho estão cientes e dispostas a correr os riscos, comenta Ana Borges.
As diferentes gerações tendem a ter perspectivas e preferências distintas em relação ao ambiente de trabalho e ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
É importante notar que essas são generalizações ditadas conforme o contexto, mas que as preferências individuais podem variar amplamente dentro de cada geração. Além disso, fatores como cultura organizacional, setor da indústria e função específica desempenham um papel significativo nas preferências de trabalho presencial de um profissional, independentemente da sua geração.
Temos visto movimentos da liderança para despertar um interesse genuíno e a vontade de ir ao escritório participar de eventos, reuniões e outras situações em que fazer de casa não tenha a mesma sinergia, explica Ana Borges.
Embora algumas empresas possam estar ansiosas para implementar políticas de trabalho presencial obrigatório, é crucial considerar seus impactos e as expectativas dos colaboradores.
Embora o trabalho presencial possa estar em ascensão, isso não significa necessariamente o fim do trabalho remoto. O retorno ao trabalho presencial apresenta uma série de vantagens e desvantagens que devem ser cuidadosamente consideradas ao decidirem sobre a melhor abordagem para o futuro do trabalho. As empresas precisarão ajustar suas estratégias de recrutamento para se adaptarem a essa nova realidade e garantirem que continuem a atrair e reter talentos para suas. Um equilíbrio entre as necessidades da empresa, as preferências dos profissionais e as tendências globais é essencial para criar um ambiente de trabalho produtivo e sustentável.
Ao adotar uma abordagem equilibrada e flexível, as empresas podem garantir que estão atendendo às necessidades tanto de seus negócios quanto de seus colaboradores. Embora o home office não seja apropriado para todas as empresas ou setores, é provável que continue a ser uma opção valiosa para muitas organizações no futuro, especialmente à medida que a tecnologia e as práticas de trabalho remoto continuem a evoluir. Portanto, é mais provável que o futuro do trabalho seja caracterizado por uma mistura de modelos de trabalho, conciliando interesses de organizações, profissionais e mercados.
Mais do que o fim do remoto, vejo como a consolidação do híbrido, finaliza Ana Borges.
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