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O cenário do agronegócio para 2021
Nos últimos anos o Agronegócio tomou frente como um dos principais setores da economia nacional, no entanto no ano passado, dado o complexo cenário que a Pandemia global nos colocou e a forte manutenção do crescimento do setor, tivemos um forte protagonismo do campo no pais e do Brasil no mundo. Como função fundamental sendo a manutenção da vida e com a classificação da atividade como essencial, o setor se manteve em forte atividade, fechando o ano com resultado expressivo e o jargão nas redes socias do #OAGRONAOPARA.
Além disso, o cenário externo e o aumento do preço do Dólar alavancaram o resultado, gerando um bom valor de venda nas commodities agrícolas e das fontes de proteínas, onde o Brasil é forte exportador, possibilitando o aumento de investimento em produtividade e tecnologia, o que por sua vez também acelerou a indústria atrelada ao setor. Com todo esse movimento, o Brasil se coloca cada vez mais no papel central de motor global de desenvolvimento de tecnologias e melhoria de produtividade do mundo.
Mas com toda essa consolidação qual as principais tendências para 2021?
Seguimos com um ambiente borbulhante de incubadoras, start-ups, Agtechs e AgFintechs em amplo desenvolvimento. Iniciativas de novos produtos financeiros e de seguros para atender o produtor com custo e crédito baratos, e-commerce e marketplace de mercadorias e de troca ganhando corpo; o varejo que atende ao setor se consolidando e ganhando forte capilaridade; sistemas integrados de gestão conectando cadeias inteiras e melhorando a gestão de estoque e custo produtivo gerando eficiência operacional; e iniciativas de tecnologia que aplicadas a maquinas agrícolas melhoram a previsibilidade e eficiência da colheita.
Os setores agrícolas mais tradicionais, estão cada vez mais conseguindo trabalhar o plantio de forma eficiente, com a mesma área produtiva melhorando o aproveitamento, assim evitando custos de logística.
Empresas ligadas a infraestrutura, principalmente no segmento de TI/Telecom, fazendo parcerias para ganhar maior eficiência nos processos de transporte e armazenamento, e viabilizando o acesso à internet em regiões mais afastadas.
Todo esse contexto, somado a uma forte agenda de sustentabilidade e controle de procedência ganhando pauta, principalmente com o movimento das eleições nos EUA e o forte apelo que empresas com critérios ESG (Iniciais em inglês para ambiental, social e de governança) tem ganhado, devem ser os pilares norteadores da continuidade do movimento este ano. Além, é claro, da agenda forte de IPO´s e M&A´s que o setor, pela atratividade, segue sofrendo.
Em poucas palavras, seguimos com o movimento firme em consonância com o do ano passado, com o aditivo de elementos de maior maturidade dos itens que citei.
E qual a tradução destes movimentos no que tange a pessoas?
Devemos continuas com um bom volume de vagas ligados a expansão do time de vendas, principalmente vendas mais consultivas de soluções e com bastante ênfase técnica, cadeiras de operação que garantem a continuidade da boa produtividade e estruturas de logística/comercio exterior, mantendo o bom fluxo dos itens no Brasil e no mundo.
Vale acrescentar que todo o entorno do movimento de profissionalização de empresas familiares, preparação para M&A´s e movimentos de captação estruturada de financiamentos no mercado de capitais, devem seguir fortes também. E por fim, como incremento, as posições ligadas a desenvolvimento de software e TI devem ganhar mais protagonismo em empresas inovadoras e AgTechs, para acelerar a maturidade e implementação destas novas tecnologias; Toda a estrutura de crédito e tesouraria do setor deve ficar mais robusta para financiar o crescimento e desenvolvimento destas operações; cadeiras focadas em sustentabilidade, relações institucionais, compliance e governança corporativa, além do relacionamento com o mercado de capitais também devem ganhar volume.
Com o fortalecimento destas estruturas e os talentos corretos, o Brasil tem tudo para ser cada vez mais o grande ponto central do setor no mundo, agregando mais valor com nossos centros de pesquisa e de tecnologia, se transformando não só na “fazenda do mundo” como no grande responsável pela revolução do alimento para o futuro. No PageGroup, com nossa proximidade ao setor e plataforma multisserviços e soluções, pretendemos seguir como um vetor de transformação desta cadeia. Sabemos que os talentos corretos são os grandes transformadores deste cenário e que atuando de forma consultiva e estruturada geramos o impacto produtivo que o setor precisa.