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A inteligência emocional é a capacidade de compreender e administrar suas emoções. As habilidades envolvidas na inteligência emocional são: autoconsciência, autocontrole, motivação, empatia e habilidades sociais. Recentemente, este se tornou um termo muito discutido ao redor do mundo, mas, agora, os pesquisadores estão começando a realmente levantar essa questão para que ela seja verdadeiramente levada a sério. Abraçar as nuances das emoções humanas no ambiente de trabalho pode ter benefícios concretos. De acordo com Rex Huppke, uma melhor relação entre os colaboradores e seus respectivos ambientes de trabalho os torna mais felizes. Sua tese reforça que somos seres humanos a todos os momentos de todos os dias, não apenas quando deixamos o escritório.
Daniel Goleman, um cientista comportamental mundialmente reconhecido, argumenta que "a parte da inteligência emocional e social do cérebro é o último circuito a se tornar anatomicamente maduro. Por causa da neuroplasticidade, o cérebro se molda de acordo com a experiência repetida".
Goleman prossegue dizendo que a inteligência emocional deve ser ensinada sistematicamente a todas as pessoas em uma idade precoce.
"Isto foi testado em mais de 100 escolas, com uma redução significativa nas atitudes antissociais e um aumento no comportamento pró-social. Portanto, é claro que a inteligência emocional é benéfica - tanto dentro como fora do ambiente de trabalho".
A tendência que envolveu especialmente a sociedade ocidental é a incapacidade de compreender e lidar plenamente com as emoções humanas. Esta tendência se espalhou por outras áreas da vida, incluindo o ambiente de trabalho. As emoções são frequentemente negligenciadas quando se chega ao escritório e isto tem efeitos devastadores tanto para as empresas quanto para seus colaboradores, afetando todas as equipes, sem exceções. Afinal de contas, somos pessoas emotivas. As empresas que entenderam esta mensagem estão começando a implementar ações que visam mudar esta tendência, oferecendo horários de trabalho personalizados e novos serviços para acompanhar o estado emocional de seus colegas. Isto inclui a contratação de psicólogos para equipes de Recursos Humanos: compreender seus colaboradores da melhor maneira possível e oferecer um bom treinamento neste quesito têm consequências diretas sobre o relacionamento empregado/empregador.
Vejamos cada elemento com uma definição contextual.
A autoconsciência é a arte de entender a si mesmo: conhecer os pontos fracos, os pontos fortes, os motores, os valores e o impacto que temos sobre as pessoas. Na prática, isto parece ser autoconfiança e crítica construtiva. Se você é um gerente, os prazos iminentes podem trazer o pior de si mesmo. Ser emocionalmente consciente leva você a planejar o tempo corretamente e gerenciar qualitativamente o trabalho antes dos prazos.
A autogestão é a capacidade de controlar e redirecionar os impulsos destrutivos e os maus humores. Pense em confiabilidade e integridade. Não é deixar que suas emoções o paralisem, alinhando suas emoções com suas paixões. Paixão pelo trabalho que você faz, otimismo e energia para melhorar são as características fundamentais de uma pessoa emocionalmente inteligente e motivada.
A empatia é a maneira que compreendemos as outras pessoas do ponto de vista emocional. Isto também significa considerar os sentimentos dos outros, especialmente ao tomar decisões importantes. Empatia inclui competência na contratação e retenção dos melhores talentos, a capacidade de desenvolver outras pessoas e a sensibilidade para reconhecer as diferenças culturais. Imagine um consultor e sua equipe tentando atrair um cliente estrangeiro em potencial. Finalmente, as habilidades sociais estão ajudando a desenvolver uma relação com os outros para conduzi-los nas direções desejadas. Isto se chama influência.
Lucyna Bolin, Gerente de Desenvolvimento de Talentos do PageGroup Itália defende a importância de "ser avaliado e estar aberto à autoavaliação". Pergunte a opinião dos outros, seja mais autorreflexivo e honesto consigo mesmo. É claro que todos nós temos a capacidade de sermos emocionalmente inteligentes, mas precisamos dedicar mais tempo para nos avaliar e desenvolver uma ligação com nossas emoções. É preciso prática e constância, mas mesmo pequenos passos podem fazer a diferença.
"Introduzi inteligência emocional em nosso programa de treinamento, porque quando transmitimos esta importante informação aos nossos líderes, seus efeitos serão percebidos em toda a estrutura". O objetivo é construir uma equipe mais feliz com um gerente que entenda melhor sua equipe". É bom ser um gerente que é reconhecido por seus recursos, mas é crucial desenvolver-se para se tornar um bom líder".
Os líderes em algumas empresas de sucesso têm altos níveis de inteligência emocional. As mulheres tendem a ter empatia emocional superior à média: é mais fácil para elas interpretar as diferentes fases que as pessoas passam, assim como gerenciar as relações entre pessoas e grupos.
Todos os dias tomamos decisões emocionalmente importantes. Avaliamos, por exemplo, um plano A como melhor do que um plano B e às vezes fazemos escolhas com base em nossas emoções ou sentimentos. Quando compreendemos a origem e a fonte dessas emoções, especialmente quando trabalhamos em equipe, estamos mais em sintonia uns com os outros. Com a globalização, a inteligência emocional é mais significativa do que nunca, pois a complexidade das interações e emoções, assim como a maneira como elas são expressas, aumentou. Em essência, a inteligência emocional no ambiente profissional está relacionada à compreensão, expressão e gestão de bons relacionamentos, assim como à resolução de problemas complexos sob pressão.
Gary Yukl, um pesquisador em questões de liderança, argumenta que "a autoconsciência facilita a compreensão das necessidades e prováveis reações em face a certos eventos, facilitando, assim, a avaliação de soluções alternativas".
Bolin, em paralelo, defende a "necessidade de começar por si mesmo". A gestão não se limita a um aspecto. Aqueles que desenvolvem sua autoconsciência serão capazes de administrar os outros de forma mais eficaz. A administração não significa necessariamente liderar os outros. Muitas vezes, quando alguém é promovido, pensa que necessita liderar os outros, embora na realidade se trate, antes de tudo, de adquirir a capacidade de liderar a si mesmo, e isto só pode vir com maior autoconsciência.
"Os gerentes precisam entender como agir em diferentes situações, e é por isso que é importante começar por si mesmo para entender como se relacionar com os outros". O que distingue os líderes é geralmente seu nível de inteligência emocional e todas aquelas habilidades que ajudam a desenvolver um ambiente de trabalho mais eficaz.
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