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Stephano Dedini, diretor do PageGroup responsável pela operação do escritório de Campinas, em São Paulo, nos traz um cenário diferente para o agronegócio, quando comparado a outros ramos da economia:
O agro foi um setor bem atípico na pandemia. Por estar conectado à produção de alimentos, não pode parar. Além disso, diante do cenário global em que vários países enfrentam questões sobre qualidade da produção de alimentos e o Brasil está em posição favorável, o agro explodiu. Em 2020, tivemos um recorde de safra. Em 2021, a safra sofreu um pouco com falta de chuva e estiagem. Agora em 2022, a perspectiva é que os investimentos feitos nos últimos anos comecem a dar resultado. Devemos ter um ano positivo independentemente do cenário de covid-19.
O agro é um setor influenciado pelo consumo, pelo clima e pela economia do país, que interfere no crédito disponível para investimento. Dedini explica:
O insumo do agro é a natureza. Depende do tempo, do solo e outras condições que não estão no controle do homem. É na complexidade do agro que entram as AgTechs. Elas ajudam a dar previsibilidade para o aspecto climatológico, na análise do solo, capacidade de fornecimento, eficiência da produção, gestão de estoque, preço de negociação das commodities e distribuição. É ter a capacidade de fazer a leitura de eventos futuros para ganhar mais previsibilidade, fazer melhores investimentos e ter mais eficiência. Com cada vez mais tecnologias sendo implementadas, o setor começa a desbravar novas possibilidades na produtividade e previsibilidade.
Com o aporte de tecnologia na gestão do agro acontecendo, há cada vez mais fusões e aquisições de empresas, que acabam transformando a cadeia inteira do setor. "É o universo financeiro aliado às novas tecnologias em uma conexão cidade-campo, levando o acesso ao crédito até a ponta do pequeno produtor e criando um ambiente rico de fusões e aquisições, debêntures e IPOs para fomentar o agro”, diz.
O futuro do agronegócio não depende só da balança comercial de exportação, do câmbio e dos preços das commodities, mas também das relações internacionais e da imagem ambiental do Brasil para o mercado externo. As preocupações dos países importadores e dos investidores sobre os impactos ambientais, as políticas sociais e as questões de governança corporativa (ESG) fazem com que o agronegócio trace novas estratégias. Segundo Dedini:
As empresas estão tendo que olhar com mais profundidade sobre os aspectos de ESG, rastreabilidade, governança, sustentabilidade, compensação de carbono, entre outros. Ainda há muito para ser feito.
Em relação à recrutamento, falta mão-de-obra qualificada, especialmente de profissionais que saibam aliar as competências técnicas à visão de tecnologia. “Com a dimensão do nosso país, é um desafio encontrar talento em todos os lugares. O intercâmbio regional de profissionais é muito forte. Há incubadoras e lavouras no centro-oeste, sul e interior de SP. O corporativo fica em São Paulo-capital. O agro também precisa olhar mais para a diversidade, pois ainda é carente nesse aspecto.”, alerta Dedini.
O agro vive a condição de pleno emprego, isto é, um grande volume de oportunidades abertas para profissionais qualificados que conseguem se colocar em pouco tempo. O ponto-chave é justamente a qualificação. Procuram-se profissionais com formação técnica do campo com conhecimento em tecnologia para fazer interface com outras áreas.
“O profissional que traz embasamento técnico da área, seja um agrônomo, veterinário, químico ou outro e que consegue conectar isso a novas tecnologias, traduzindo tudo para o produtor na ponta e para investidores na captação de crédito, é altamente demandado. É preciso relacionar o técnico com tecnologia, mercado financeiro e produtor”, explica Dedini.
O setor está ficando mais e mais robusto em gestão, necessitando de profissionais especializados:
Exemplo disso é ESG. As empresas criaram suas áreas internas, gerando uma demanda de liderança e um time de especialistas. Outro exemplo são as AgTechs, compostas de bons profissionais de vendas, finanças, relação com investidores e desenvolvedores.
Posições com remunerações compatíveis com o mercado e pacote de benefícios que incluem participação nas ações da empresa e remuneração variável.
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