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No ditado popular, é dito que são nos momentos de crise que as mudanças necessárias ocorrem. No mercado financeiro, os executivos têm enfrentado desafios significativos diante de um cenário de incertezas e mudanças voláteis.
"Buscamos eficiência nas áreas de negócios, fazer mais com menos e tomar decisões conservadoras em meio às incertezas políticas." Esse tem sido o apelo de muitos líderes e tomadores de decisões do setor finanças quando expressam suas necessidades ao PageGroup.
Além da busca pela eficiência na operação, outro ponto interessante é a busca por pessoas que estejam alinhadas com esse "modo" de trabalho. Ter uma equipe composta por pessoas que tenham essa mentalidade e um perfil proativo é fundamental para a estratégia do negócio acontecer.
Neste artigo, discutiremos os cinco principais desafios de recrutamento enfrentados pelo mercado financeiro, como a escassez de perfis técnicos qualificados, o desafio na atração e retenção de talentos, o conflito de gerações presente nas equipes e desafio na contratação de mulheres nas posições de liderança.
O objetivo de uma reestruturação operacional é aumentar a eficiência, reduzindo custos e maximizando a produtividade. Nesse contexto, umas das estratégias adotadas pelo mercado, é a reestruturação das equipes, levando muitas vezes nas demissões em massa.
A perda significativa de receita e as contratações excessivas no período de expansão, também contribuíram para este momento do mercado financeiro, em que muitas instituições desse setor recentemente enxugaram suas equipes.
Nesse contexto, nota-se que estas empresas estão levando suas operações com equipes reduzidas, compostas por profissionais seniores com vasto back ground do setor.
As vagas abertas são, em sua maioria, para posições mais estratégicas, uma vez que são esses profissionais com vasto cenário de mercado que podem atuar como grandes estrategistas na reestruturação dos negócios. No entanto, identificar e atrair esses profissionais tem se tornado um desafio, uma vez que muitos deles estão estabilizados em suas carreiras e não estão ativamente buscando por novas oportunidades.
Os perfis técnicos das áreas de negócios do mercado financeiro têm passado por transformações significativas, especialmente em alguns setores como Cobrança, Crédito e Produtos. Anteriormente, o mercado buscava especialistas em área específicas, com conhecimento aprofundado em um determinado tema.
No entanto, com a busca pela eficiência na operação e equipes mais produtivas, tem havido uma demanda crescente por profissionais generalistas, com uma visão sistêmica do negócio e conhecimento abrangente da área que atua. Se destaca aquele profissional que tem um olhar estratégico para toda a operação.
O desafio na contratação desses profissionais reside no fato de que muitos deles desenvolveram suas carreiras como especialistas em temas específicos, e são poucos que possuem esse back ground.
O Employer branding, ou Marca Empregadora, tem se tornado uma estratégia cada vez mais importante no mundo corporativo. Atrair bons candidatos para a empresa vai além de oferecer uma vaga e um salário atrativo. É preciso criar uma percepção positiva sobre a cultura organizacional, os desafios da posição e as possibilidades de carreira. Empresas que são criativas na forma de "vender" sua marca têm uma vantagem competitiva na atração de talentos.
Atualmente, os profissionais buscam empresas que possuam uma cultura mais humanizada, disruptiva e diversa. A marca empregadora precisa ser autêntica e transmitir valores que estejam alinhados com os interesses dos candidatos. Uma cultura organizacional inclusiva, que valoriza a diversidade e promove um ambiente de trabalho saudável e equitativo, pode ser um diferencial na atração de bons profissionais.
Além disso, a retenção de talentos também é um desafio para as empresas. Compreender o que motiva os profissionais a permanecerem na empresa é fundamental. A busca por qualidade de vida é um fator relevante, que vai além da remuneração. Flexibilidade no formato de trabalho, como home office ou trabalho híbrido, relacionamentos humanizados com gestores e equipes, oportunidades de envolvimento em projetos inovadores e contato com os profissionais do mercado são aspectos que podem contribuir para a retenção de talentos.
A visibilidade na carreira também é um fator motivador para os profissionais. Estar em contato com stakeholders do mercado e participar de projetos relevantes pode impulsionar o desenvolvimento profissional e contribuir para a permanência na empresa. É importante que as empresas valorizem e reconheçam o potencial dos seus talentos, oferecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Em resumo, uma estratégia eficaz de Employer branding pode atrair e reter talentos nas empresas. É fundamental que as empresas tenham uma cultura organizacional autêntica, inclusiva e humanizada, e que ofereçam benefícios que vão além da remuneração, como flexibilidade de trabalho e oportunidades de desenvolvimento. Com uma abordagem estratégica e criativa, é possível conquistar e manter os melhores profissionais em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.
No mercado financeiro, encontramos quatro gerações distintas, sendo que duas delas têm prevalecido: a Geração Y ou Millenials, nascidos entre 1981 e 1996, e a Geração Z, nascidos entre 1997 e 2010. A Geração Z busca uma carreira mais acelerada em estruturas e culturas mais disruptivas, e por isso, as fintechs e empresas menores têm se tornado excelentes oportunidades para esses profissionais, permitindo-lhes uma ampla atuação.
Essas diferenças de perspectivas e formas de trabalho podem gerar intensos conflitos. As gerações mais jovens podem sentir-se limitadas por estruturas mais tradicionais e resistir a trabalhar em um ambiente menos flexível e inovador, enquanto as gerações mais antigas podem ter dificuldades em se adaptar a novas tecnologias e métodos de trabalho.
No entanto, é importante ressaltar que o conflito de gerações não é necessariamente negativo. Na verdade, a diversidade de ideias e perspectivas pode ser muito benéfica para a indústria financeira e para a empresa como um todo. A colaboração entre as gerações pode resultar em soluções mais criativas e eficazes para os desafios enfrentados pelo setor financeiro.
As empresas da indústria financeira devem estar atentas a esse conflito e trabalhar para criar um ambiente de trabalho em que todas as gerações se sintam valorizadas e respeitadas. A comunicação aberta e transparente, a oferta de treinamentos e capacitações e a flexibilidade para adaptações podem ser medidas importantes para minimizar os conflitos e garantir um ambiente de trabalho saudável e produtivo no setor.
As mulheres ainda enfrentam desafios significativos ao buscar posições de liderança no mercado financeiro. Apenas cerca de 20% dos profissionais no mercado financeiro são mulheres, e menos de 3% delas ocupam posições de liderança. Uma das razões para isso é o ambiente predominantemente masculino que prevalece no setor, o que dificulta a adaptação das mulheres e muitas vezes as leva a desistir antes de chegarem a posições de liderança. Muitas mulheres também sentem a pressão de se "masculinizar" para se sentirem parte do setor, o que pode afetar sua identidade e confiança.
Além disso, o tema ESG (Environmental, Social, and Governance) - que está em debate há mais de 10 anos na Europa, mas apenas 4 anos no Brasil - trouxe a problemática de gênero para a pauta, destacando a falta de legitimidade social que as mulheres enfrentam. Muitas vezes, as mulheres precisam fazer mais esforço e provar-se mais para ganhar credibilidade e alcançar resultados semelhantes aos dos homens.
Leia também: Mulheres na Liderança: A Importância da Diversidade de Gênero nas Empresas
Para promover mudanças nesse cenário, é fundamental que tanto homens quanto mulheres se preparem para o equilíbrio de gênero. Por exemplo, as mulheres precisam superar o medo de se posicionar em um ambiente majoritariamente masculino e se preparar para lidar com situações desafiadoras. Ademais, é importante que as empresas adotem políticas de contratação afirmativa, incluindo a contratação de mulheres em cargos de base e a implementação de práticas efetivas de diversidade.
A leitura do mercado também é diferente para homens e mulheres: muitas vezes as mulheres são julgadas por estereótipos relacionados a problemas emocionais e hormonais, enquanto os mesmos comportamentos de homens são justificados por alguma situação momentânea que ele passou, por exemplo, episódio estressante do dia. Por isso, é necessário um esforço conjunto para mudar essa percepção e garantir que as mulheres sejam avaliadas com imparcialidade em suas habilidades e capacidades.
Leia também: Maternidade no Mercado Financeiro
As estruturas organizacionais que contam com mulheres em posições de liderança tendem a ter mais facilidade em implantar mudanças e se tornam vetores de mudanças positivas, pois compreendem as dores e desafios enfrentados pelas mulheres. É fundamental que haja uma conscientização e preparação tanto por parte dos homens quanto das mulheres para que o equilíbrio de gênero seja alcançado e mantido no mercado financeiro.
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