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O Brasil é o segundo maior exportador de celulose do mundo, ultrapassando a marca de 20 milhões de toneladas em 2019, ficando atrás apenas dos EUA, com mais de 40 milhões de toneladas. Na produção de papel nosso maior destino é o mercado interno, que absorve mais de 80% da produção nacional e setor vem ganhando destaque nos últimos anos por um tema cada vez mais obrigatório na agenda econômica mundial: a sustentabilidade.
O ano de 2020 tem apresentado desafios nunca vividos por mais de 100 anos. A pandemia do COVID-19 se espalhou numa velocidade sem precedentes a ainda não tem data para acabar. Todos os setores da economia foram afetados profundamente, e o setor de Papel e Celulose não foi diferente, mas o impacto aqui foi positivo. A demanda por embalagens vem crescendo muito nos últimos anos, especialmente as embalagens de papel, em substituição as de plástico, por serem sustentáveis, cada vez mais seguras e com shelf life (vida útil) maior.
Ao longo dos últimos anos o preço da celulose vem subindo de forma consistente, mas nos últimos dois anos isso se acentuou. Diversos investimentos em novas unidades, ampliações de capacidade produtiva e investimentos em biotecnologia para o plantio das árvores, bem como no manejo das florestas, vem aumentando a oferta de celulose no mercado. No entanto, o crescimento da demanda é tamanho, que se reflete nos constantes aumentos do valor da cotação da celulose no mercado mundial.
Esse aquecimento do mercado, também se reflete nas contratações de profissionais para o setor. No Page Group, temos observado algumas áreas mais aquecidas:
Do ponto de vista das competências comportamentais, capacidade de aprender coisas novas, flexibilidade e adaptabilidade entraram de vez no rol das competências fundamentais, inclusive suplantando pré-requisitos técnicos antes imprescindíveis, como a formação acadêmica em determinada área.
Outra tendência que se observa, é da reestruturação dessas áreas pensando num cenário de incertezas do momento e da grande necessidade de inovação e adaptação para a substituição das embalagens plásticas e aumento da segurança alimentar. Por estarem majoritariamente localizadas em cidades do interior, as empresas sempre tiveram grande dificuldade em atrair profissionais qualificados, ainda existia preconceito em sair dos grandes centros, e esses profissionais acreditavam que estavam saindo da vitrine do mercado e das melhores oportunidades. Com a pandemia, essa perspectiva mudou. O que era dificuldade, tornou-se vantagem competitiva, já que com a possibilidade do trabalho remoto, uma parte da população passou a buscar uma vida mais afastada dos grandes centros, visando maior qualidade de vida.
Por todos os elementos apresentados, vemos uma forte indicação do mercado de Papel e Celulose seguir crescendo e sendo um setor de inovação, investimentos, crescimento econômico e grande gerador empregos e oportunidade de carreira profissional.
Associate Partner da Page Executive em Curitiba