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Nenhuma empresa, independentemente do seu tamanho ou indústria, está livre de ter que lidar com alguma crise um dia.
Na América Latina este cenário imprevisível é quase constante, basta observar as últimas notícias do que tem acontecido nos diferentes países da região: agitações sociais, crise sanitária, instabilidade econômica, crise ambiental. Estes são sem dúvidas temas que um/a líder não pode deixar de lado.
Mas, quais são os detalhes sobre os quais devemos estar atentos numa crise? Como podemos gerenciá-las desde nossas organizações? Existem profissionais capacitados para ajudar a sair desse cenário de incerteza?
Esse é nosso ponto de partida para falar sobre o Gestor Interino e seu papel na organização quando estamos enfrentando uma crise.
Falamos de “crise empresarial” quando um imprevisto grave desestabiliza a organização e ameaça o bom desenvolvimento das atividades. Existem vários tipos de crises empresariais segundo os fatores. Podemos classificá-las como internas ou externas.
O impacto da crise do Covid-19, em vários setores da nossa economia, nos faz relembrar que nenhuma empresa está imune a uma crise. E nesta era de redes sociais e globalização, os limites espaço-temporais das crises têm crescido notavelmente, o que causa impacto na maioria das organizações.
Cada crise implica um risco para as organizações em diferentes áreas: os funcionários, a rotatividade, a reputação, os acionistas e, em algumas ocasiões, a própria sobrevivência da empresa. Portanto, é fundamental que a equipe reaja rápida e adequadamente, porque quanto mais dura a crise, maiores serão as consequências.
As mídias mostram regularmente exemplos de má gestão de crises: retenção de informação, mentiras, ajustes estratégicos tardios etc. Tomadas pelos prazos diários e no entre diversas reuniões e compromissos, as figuras de liderança podem estar um pouco ausentes quando aparece uma crise.
Apesar de não ser sempre possível predizer o momento ou a natureza de uma crise, existem processos de gestão de crise para limitar seu impacto. Comumente, este processo de gestão gira em torno dos seguintes elementos:
Lembremos que em toda crise, há uma oportunidade de aprendizado. No Chinês, a palavra “crise” tem dois caracteres, um que significa “perigo” e outro que significa “a oportunidade de ser aproveitado”. De fato, uma crise pode resultar em uma excelente oportunidade para trazer à tona vários problemas latentes até este momento e dar uma resposta através da implementação de mudanças organizacionais apropriadas.
Para reagir em uma situação de crise e, também, para proteger-se dela, é recomendável chamar um profissional externo. É assim que muitas empresas (tanto empresas familiares quanto multinacionais) recorrem aos Gestores Interinos: executivos com experiência, altamente qualificados em uma área e capazes de afrontar situações complexas, graça à comprovada capacidade de gestão.
As principais áreas de intervenção de um Gestor Interino atualmente são:
Além de sólida experiência, eles têm competências técnicas que lhes permitem alcançar os objetivos das organizações nas quais operam. Algumas das suas principais características são:
Os Gestores Interinos podem intervir em todo tipo de crise, tanto de forma preventiva, quanto durante ela. Num cenário preventivo, pode reforçar as ações de prevenção de crise interna ou medir os riscos.
Durante ela, realizando uma substituição na gestão organizacional (substituição a curto prazo ou suporte em um setor) ou gerenciando um plano para enfrentar uma crise operativa (restabelecimento do diálogo social, projetos de restruturação ou gestão de crise concreta).
A sua empresa enfrenta uma situação difícil? Considerar a possibilidade de contratar um profissional temporário pode ser a solução que sua empresa precisa.